quinta-feira, 7 de abril de 2011


Não é justo olhar essas luzes... tão poucas... Dessa cidade, tão pequena. Que fica cada vez mais mirrada quanto mais a madrugada entra e a bebida acaba. Essa mentira. Não me contaram que essa cidade era uma mentira. Que ela nos finca os pés aqui, que ela gruda, cria raízes... E numa estação de rádio qualquer eles têm coragem de tocar músicas. Músicas que nunca deveriam ser ouvidas por quem está grudado aqui. Músicas que não deveriam ser ouvidas por quem quer voar. Quem quer voar? Ainda é possível?

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